quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Copa Verde no Brasil: Não pode ‘amarelar’!

Pessoal...escrevi esse texto para a Revista Alô Penna, elaborada pela equipe de trabalho(a qual faço parte) do comitê do Penna, Presidente Nacional do Partido Verde, Vereador em São Paulo e candidato a Deputado Federal.
Como o texto também fala do nosso amado futebol, inclui ele aqui no Futboleiras, para compartilhar com vocês.
Espero que gostem!
Larissa Ferreira

Faltam menos de quatro anos, os brasileiros já anseiam por receber um dos maiores eventos esportivos do mundo, e as polêmicas sobre construir ou reformar estádios no Brasil para sediar a Copa do Mundo de 2014 continuam.

O primeiro jogo será em São Paulo? Será em Brasília? São muitas as dúvidas, o tempo não pára, mas no meio de toda essa correria alguém conseguiu pensar em algo importantíssimo para a imagem do país, que une o necessário (reforma e construção de novos estádios) e o indispensável (cautela no impacto ambiental gerado com essas construções e reformas) e que pode fazer o Brasil ser lembrado por todos como o primeiro país apto a sediar uma “Copa Verde”.

Idealizado pelos visionários Ian McKee, economista americano e por Vicente Castro de Mello, arquiteto brasileiro, dois amantes do futebol, o Projeto Copa Verde pretende transformar os estádios brasileiros em ecoarenas, para que essas obras sejam construídas ou reformadas com material sustentável e todos os serviços prestados aos brasileiros e visitantes durante a Copa remetam à sustentabilidade.

Segundo McKee, a Copa Verde é uma competição pela sustentabilidade onde todos ganham. “Grandes obras mal planejadas podem gerar um impacto negativo no meio ambiente. Queremos que o Brasil seja conhecido por contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos habitantes do planeta”, afirma. Para o economista, a Copa é um catalisador para uma economia verde do futuro.

Esse projeto foi divulgado oficialmente no Fórum Nacional de Arquitetura, Iluminação e Sustentabilidade que ocorreu em Salvador no ano passado. Caso ele vigore, será a maior ação de Green Building (construções verdes) feita até hoje. Mas, para isso, é necessário agir rápido, pois a ideia de Ian e Vicente não é apenas para os estádios. A meta é que todas as construções para a Copa, como hotéis, hospitais, aeroportos e transportes, dentre outros, sejam fabricados com materiais sustentáveis.

Os criadores do projeto acreditam que a sua disseminação dele depende do governo brasileiro, que deve ser o maior comprador da sustentabilidade e, em parceria com agências financeiras, poderia, por exemplo, fornecer através de descontos em taxas de juros, um incentivo aos construtores e grandes empreendimentos para aderir a essa nova ideia.
Ian McKee e Vicente de Castro Mello estão confiantes, mas sabem que não podem trabalhar sozinhos: “Vamos trabalhar para que a Copa Verde não venha a amarelar.”